Taping no Pós-Parto e Cirurgias Estéticas: Como a Técnica Potencializa a Recuperação e Reduz Complicações
- Igor Furtado
- 25 de abr.
- 2 min de leitura

O uso de bandagens terapêuticas (Taping) tem se consolidado como uma ferramenta poderosa no acompanhamento do pós-parto e de cirurgias estéticas corporais. Apesar de muito utilizada em contextos esportivos, a técnica se expandiu para o universo da estética e da reabilitação, com evidências científicas que comprovam sua eficácia na redução de edemas, melhora da cicatrização e controle da dor.
O que é o Taping?
O Taping consiste na aplicação de bandagens elásticas ou rígidas sobre a pele, com diferentes técnicas de cortes e tensões, para estimular o sistema linfático, estabilizar tecidos, reduzir edemas, controlar a dor e auxiliar no reposicionamento muscular.
No pós-parto e pós-operatório de cirurgias plásticas, ele se tornou um aliado essencial para promover uma recuperação mais rápida, segura e confortável, além de contribuir para a redução de complicações como seromas, fibroses, cicatrizes aderidas e edemas persistentes.
O que a ciência diz sobre o Taping na estética?
Estudos apontam que o Taping linfático pode estimular a drenagem natural dos fluidos, reduzindo o edema e acelerando a cicatrização (Kase et al., 2013). Além disso, o Taping contensivo oferece suporte mecânico e favorece o reposicionamento de tecidos em casos de diástase, cicatrizes hipertrofias ou flacidez.
Em 2017, um estudo de Mohammadi et al. demonstrou que o uso de bandagens elásticas na reabilitação pós-cirúrgica contribuiu para a redução de edemas e melhora da mobilidade dos tecidos, otimizando o processo de recuperação e diminuindo o risco de complicações.
Aplicações do Taping no Pós-Parto e em Cirurgias Estéticas
Pós-Parto:
Redução de edema abdominal e melhora da revascularização.
Suporte para a musculatura abdominal, contribuindo para o tratamento da diástase.
Alívio de dores lombares em gestantes e puérperas.
Pós-Operatório Estético (Lipoaspiração, Abdominoplastia, Mastopexia, Prótese de Mama):
Controle de seroma e fibrose.
Auxílio no processo de cicatrização e reposição dos tecidos.
Estabilização de cicatrizes para evitar hipergranulação ou aderência.
Apoio no gerenciamento de complicações como deiscências ou cicatrizes hipertróficas.
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Apesar de ser uma técnica amplamente difundida, muitos profissionais aplicam o Taping sem conhecer suas nuances, contraindicações e potencial real.
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Taping linfático, contensivo e mecanomodulador
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Referências científicas:
Kase, K., Wallis, J., & Kase, T. (2013). Clinical Therapeutic Applications of the Kinesio Taping Method.
Mohammadi, F., et al. (2017). The effect of kinesio taping on edema and pain in patients undergoing surgery. Journal of Rehabilitation Research.
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